sábado, 30 de abril de 2011

POEMA BIZARRIAS


BIZARIAS

A vida não seria como uma fobia
Havia necessidade improvisar
O que se chamaria hoje bizarria
Por inventar acabei
Seria improvisação para a folia
A moda da cabeça léu eu criei
Podem duvidar, chamar bizarria
Era assim no meu berço, no século passado
Era ainda no outro dia
Todo o mundo usava a boina espanhola
Ao Domingo distinguia
Poder usar boné de feltro, era mais pachola
O mais abastado sorria
Seguia na gandaia com o artola
Do improviso, a moda criei
Deu censuras… Risos, devia antes usar cartola!
Seria mais bonito, menos cinzento
Até que num outro dia, todos foram imitando o sacola
Seguiram sempre a dança, a bizarria
A crença, a esperança
No alvorecer do outro dia
As festas em lugares mais distantes
Mais sofisticados para a folia
Em meios de mulheres elegantes
A modinha das cabeças ao léu
Seus olhos brilhantes
Ao reparar em cocurutos sem chapéu
Ficavam refulgentes como puros diamantes
Num meio pacato como bizarrias
Haveria mentes brilhantes?

Daniel Costa


quinta-feira, 28 de abril de 2011

POEMA ERUDIÇAO


ERUDIÇÃO

Meditar será condição
Dentro da cultura
Em que lugar colocar a erudição
Estaremos em frente dum erudito
Se o virmos falar de literatura
História antiga como se fora perito
Falará na matéria de modo vivaz e sumário
Percebe-se que refere eras antigas
Não raro com saber hereditário
Terá cultura académica
Que mais lhe acentuará o breviário
Será diferente de outros tipos de cultura
A naif, a autodidacta também
O homem sonha e chega à altura
A dose de loucura à mistura com talento
O que cria novos valores é o sábio
Ao mundo traz novo alento
Valores que não existiam
Tudo isto é ser culto e ter talento
Procurar sempre sorrir ver e ir longe
Olhando um mundo desatento
Devemos ver nestas mentes
Tenaz e vivo exemplo

Daniel Costa

terça-feira, 26 de abril de 2011

POEMA EMOÇÃO


POEMA EMOÇÃO

Viver a vida na ilusão
É como navegar num oceano
Num mar de confusão
O sonho sim, sempre me conduziu
A esse sempre dediquei devoção
O meu ego sempre o atraiu
Sempre de vida condição
A ideia do sonho me distinguiu
Também como maravilhosa recordação
A condição que a mente fruiu
Como o eterno luar
Que o meu sentir viu
Um tilintar como entre taças de cristal
Que o coração sentiu
Do sonho à realidade
De tempo pode demorar espaço
Se procuramos com realizações
Atingir o sonho, havendo querer de aço
Nunca se terá muita idade para emoções
O espaço tempo joga a favor
Esperar por desejadas comoções
Que souberam esperar
Resultados ao lutar pondo de parte ilusões
Sonhos e boas sortes
Conduzem a um saber querer
De emoções fortes
Abençoado o mundo
Que me conduziu sem desnortes

Daniel Costa

segunda-feira, 25 de abril de 2011

POEMA ODIAR OU AMAR



ODIAR OU AMAR

Há quem veja no verbo odiar
A plataforma, a norma
Para chegar ao verbo amar
Não será uma ilusão
Odiar, depois amar
Será uma estrada
Um caminho, um limiar
Trilhemos esse caminho
Ao amor havemos de chegar
Desdenhar, evitemos
Assim atingiremos o verbo amar
Amemos o mundo
Amemos para o salvar
Sabemos estar numa plataforma
Torpe com o mal a roçar
Como podemos odiar?
Simplifiquemos
Vamos sufragar
Vamos prometer aos deuses
Sempre amar
O mundo espera que amemos
Da nossa luta para o salvar
Usemos a nossa conduta
Lutemos sem tréguas para o amar

Daniel Costa

quinta-feira, 21 de abril de 2011

POEMA QUIMERA



QUIMERA

Sonho de Primavera
Ver sempre o universo florido
Será sonho, será quimera?
Não, vida de sonho!
Sempre nos espera
Procuremos viver sorridentes
Na mente a permanente quimera
O sonho poderá ser realidade em repentes
Procuremos viver nessa esfera
Reparar bem nas flores presentes
Os presentes que a vida pode dar
Amemos e trabalhemos em todas as vertentes
Quimera aventura e sonho
A procura de ser feliz em todas as frentes
Ainda que se sinta um repente medonho
Saibamos encara-lo
Não passará de um momento tristonho
Será um aviso
Não vá a mente se desencaminhar
Devemos encarar com um sorriso
Viver sorridente
Sempre o sonho a quimera e o siso
A levedura, a mistura alegre e confiante
Para o mundo não esquecer
Que encontra em nós um amante
Esse mundo precisa de gente laboriosa
Gente terna lutadora e confiante

Daniel Costa

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