segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

POEMA A SOMBRA DO AMOR


A SOMBRA DO AMOR

A aurora nasce da penumbra
Anuncia os raios solares
Nasce da penumbra, da sombra
Anuncia o nascer do sol
Cujos raios nos podem aparecer com esplendor
Sombra, penumbra, raios solares
Assim poderá nascer um amor
Se o sol inunda toda a terra
Desse poderá ser portador
É assim que peço e estremeço
Embora saiba, para além de todo o ardor
Antes está a penumbra, a sombra
Virão depois raios de amor
O amor voará na penumbra
Esta o transportará como penhor
A fé nunca tomba
Sombra do amor
Sombra benfazeja
Gostar, desejar e amar
É a esperança do que se deseja
O que muito se deseja sempre acontecerá
Para que o mundo veja, um merecedor vencedor
Que sabe esperar para ver
A aurora florir, a nascer da sombra o amor
O raiar da aurora
Um mundo de amor, aurora de esplendor

Daniel Costa

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

POEMA GRACITA

Partilho com os amigos, que o podem linkar

  GRACITA
Ter a dita
De deambular por João Monlevade
Encontrar a Gracita
Aquela mulher feita verdade
Olhem que mulher bonita!
Pode ser encontrada na cidade,
Brilhante, como uma rosácea bendita
Mulher de verdade
Sagaz, se poderá deduzir, erudita!
Lecciona, fazendo evoluir a sociedade
Nessa cidade concelhia de Minas Gerais, milita
Mulher reluzente de felicidade
Vera, como se fora carmelita
Graça Fraga, de humana bondade,
Dá por Gracita
Num mundo onde na generalidade,
Cresceu de aluviões de aço, de pepita,
Nos dois séculos passados, noutra idade!
No presente, a cultura arrebita
Gracita com o seu potencial de sensualidade,
Nela milita e palpita,
De bonita idade
Em que se acredita,
Estar na montanhosa cidade.
A observar muitas flores, em órbita
Mulheres de verdade,
Uma delas é a flor Gracita!


Daniel Costa

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

POEMA VERA

                                <br/><a href="http://oi41.tinypic.com/abs0op.jpg" target="_blank">View Raw Image</a>


POEMA VERA


“Vera se chama a prima de um menino
Então como chama a Vera o dito menino?”
A adivinha que recordo
Do tempos de pequenino
Tem razão de ser até ao ocaso
Se adoro a Vera de certo destino,
Da grande cidade de Belo Horizonte
Também a devo ver como Primavera
Quando desço o monte
Vejo a flor o jardim e a Vera
Mulher de face a fazer adivinhar
Sensualidade, uma quimera?
Não, Vera é uma mulher bonita
O bonito sorriso e fazer adivinhar sensualidade Vera
Beleza sorridente a configurar o divinal
Tem a beleza das flores que se vêem
Deambulando pelo quintal
A Vera Lúcia, seu nome, sua imagem
Sua atracção
Jamais será miragem
Como amiga, gosta-se da Vera
Conhecer o que divulga, é uma bela viagem
Pela cultura que explana
Pela beleza interior
De ser seu amigo, o poeta se ufana
Lúcia de apelido faz sentido como a Primavera
Desvendar o seu pensamento interior?
Seu signo peixes, dizem-na sincera
Nesse se faz fé
Seu bonito nome… Vera!

Daniel Costa

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

POEMA ANNE LIERI



                                   

                                                                 ANNE LIERI
Um dia renasci
Foi outrora
Vim a contactar Anne Lieri
A educadora
Confesso que revivi
E revivo ainda agora
 Na minha segunda encarnação a senti
A protectora
Anne Lieri
Menina Voadora
Pontua ali
Sou fã do seu Recanto de autor e Autora
Mais preciso - Autores - nesse mundo a senti
A educação adora,
Que com prazer segui
Como grande mentora
Em seus espaços evolui
Mulher sedutora
O seu mundo, elegi
Como sala, inovadora
Nada, bani
Das preciosidades que explora
Porque seu sobrenome termina no I de râguebi
A pressupor descente de italiano embora,
Nenhum jogo de luigui,
Consta que explora
Anne Lieri
De pupilos, condutora
Anne Lieri
Menina Voadora!
Daniel Costa

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

POEMA SEREIAS MUSAS AMOR



 

SEREIAS MUSAS AMOR


O poeta tem, sempre um teor
Para escrever
Sereias, musas, por vezes o amor
As sereias inspiraram mais poetas antigos sem peias
Luas ou luares não me dão jeito, Senhor
Senti ao vivo as suas teias
Dormir embalado pelos luares foi penhor
Cerca de dez anos em cabanas, dormi nas eiras
Era ficar noites ao luar nas cabanas
Com ele mentalmente, senti poesia nas beiras
Adorei o luar nas choupanas
Veio a puberdade, veio o desejo de amar
O coração imaginava musas
As sereias eram bonitas na literatura
Bonitas, perversas, almas difusas
Com a musa do amor, a poesia perdura
Quer-se eterna, para o coração sem escusas
Pode partir-se daí para um “buquet” do amor, rodeado de ternura
As musas podem ser o jardim do poeta
O seu mundo de verdura
Amar as musas não é estabelecer confusão
E ter no seu jardim a mais bela, a de maior altura
O amor das musas sempre será platónico
A flor maior, a eleita pode sempre ficar segura
Assim se podem juntar sereias
Musas e amor
Amor sem peias
O amor pode figurar como penhor
Do poeta, das suas veias


Daniel Costa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

POEMA HOMENAGEM


                                


   
fotos: filho da Mariazita, no lançamento de AMOR NA GUERRA
Em cima a Mariazita faz a apreserntação, tendo à direita Andreia
pela editora, à esquerda o autor. Em baixo o autor e Mariazita trocam impressões.

HOMENAGEM



A vida é uma viagem
Viagem de muitos encontros
Alguns merecem que nos curvemos em homenagem
Encontros que acontecem parecem naturais
Aconteceu com Mariazita
Encontros interessantes, há mais
Porém devo o que vou relatar, a essa mulher, Ana Diniz
Depois… depois, os encontros vieram a tornar reais
Navegava nesta viagem e a Mariazita, esquecer jamais
Reaprendia a escrever, postar fotos não sabia fazer
Mariazita veio a saber porquês
Sabedora, coração bonito, entendeu e deu dicas para tecer
Cortês, pelo meu caso se interessou
Já tinha escrito por três vezes, com outra designação
O que passei a designar Amor na Guerra, versátil que sou
Por ser real, posso dizer: a Mariazita teve intervenção
Na maneira do desenrolar das cenas
Comentou e deixou verdadeira lição
Gratidão ficou àquela mecenas
Foi pela bondade dela, que atravessei, a sós, o Tejo
Na altura cometi essa loucura
Queria participar da sua alegria, o cumprimento dum desejo
O lançamento do seu livro, com agrado observei, essa ternura
O envolvimento de filhos e netos
Numa bonita moldura
E a Mariazita me apresentou em Lisboa
No lançamento do AMOR NA GUERRA, Não esperaria essa ventura
Filho e marido presentes também
O rebento fotografou
Incluiu o pai e a Mariazita mãe
Um gosto!
Gosto para mim também


Daniel Costa