quarta-feira, 31 de julho de 2013

POEMA FLOR DA MINHA RUA



FLOR DA MINHA RUA 

À luz intensa da lua
Numa noite de perfeito luar
Vislumbrei uma das flores da minha rua
Para ela se virou o meu olhar
  Numa visão contínua,
Senti o desejo de averiguar
O fiz tão claro como a água,
Sobre o vulto, decidi indagar
Vi o que me pareceu uma estátua,
Entre a verde folhagem, uma flor a brilhar!
Ladeando o preto, em homenagem nua e crua,
À linda mulher que estava a descortinar
De imediato a imaginei, a flor da minha rua
A mulher bela que estava a vislumbrar!
Era tão bela que ergui uma espádua
Num movimento, a acentuar,
Flor da minha rua!
A quero debruar, a enfeitar,
Será muito minha, não tua!
Como poderei explicar?
O amor que sinto, com o badalar da língua!
Com o meu linguajar!
Parecendo, o vogar de uma falua
Olhando a mulher de preto, com a flor a ladear,
Entre o luar e o verde é como brilho da lua,
Se confunde com uma ola, ondulante, a verdejar
Flor da minha rua,
Eternamente a  amo sem vacilar
Oh… flor da minha rua!

Daniel Costa

segunda-feira, 29 de julho de 2013

POEMA ANJO PROTETOR


 
ANJO PROTETOR
 
Anjo que cuidas do amor,
Do amor angelical,
Anjo protetor,
Olha essa mulher vertical!
O que fizeres por ela, será em meu favor,
Ela me ama sem igual,
Com o mesmo calor,
Como se fora ritual,
Te afirmo em seu louvor,
Do amor, o seu potencial,
Podes interferir como preletor,
Que sejas exponencial,
Que possas atribuir valor,
Amor vertical!
Espiritual diretor,
Venha também o anjo musical,
Com o seu elenco de trombetas, mais o seu refletor,
Para que a festa seja real,
Em plano diretor,
A unir duas vozes dois corações, em espiral
Unindo duas almas em luminosidade de alvor
Tudo poderá ser intertropical,
Pérola de esplendor,
Basilical, a preceito oriental,
Anjo protetor,
Protege a mim, protegendo o meu amor afinal,
Anjo protetor,
Anjo de música ritual! 

Daniel Costa

quinta-feira, 25 de julho de 2013

POEMA PÉROLA DA FELICIDADE


 
PÉROLA DA FELICIDADE

Nada como a riqueza da verdade,
A verdade completa e instintiva,
Pérola da felicidade,
Nela estará o cerne da vida,
Amar com equidade
O amor completo não terá medida,
 É de coerente humanidade,
Toda a que é devida,
Até ao infinito, até à eternidade,
Sempre na senda infinda,
Da pérola da felicidade,
A que, quando alcançada, é linda!
Exigindo, sentido de tenacidade,
Tenacidade sempre bem-vinda,
Com inteira jovialidade,
Numa preparação, infinda!
Sempre de olhar fixo no amor a na amizade,
Fenda muito notada, jamais terminada,
Sempre a pérola da felicidade,
Deverá, tenazmente ser procurada,
Essa pedra de toque da fraternidade,
É a aliança bem-aventurada,
A ter sempre exequibilidade,
Ainda que, em momentos, pareça desequilibrada,
Reparemos na pérola da felicidade,
Será de estar sempre pré preparada!
Por um duo disposto à unanimidade,
A uma unanimidade consagrada!
A pérola da felicidade,
Pode servir de amuleto, de incidência variegada,
Pérola da felicidade,
Perola da lealdade!
 
Daniel Costa

terça-feira, 23 de julho de 2013

POEMA ESTRELA DA VIDA



ESTRELA DA VIDA

O mundo convida
A ver estrelas aos milhões,
Estrela da vida!
Se encontra nos milhões de constelações,
Não tenhamos dúvida,
 Elas cintilam aos triliões
Num espectáculo que convida,
A observar a abóbada celeste, nas suas dimensões!
Nos superemos, na vertente devida,
Sem convulsões,
Sem telescópios de imagem distorcida!
Procuremos nas interações,
Interações dessa movida,
O brilho, que entre muitas, nos cause sensações,
Seja na Orionte, a mente do poeta não ficará desprovida!
Optei pelo Cruzeiro do Sul, no seu manto azul de emoções,
Uma da suas estrelas, fixei à partida,
Fixei e imaginei uma sortida de gerações,
A senti brilhante, terna e comedida,
Como sempre desejei, em minhas interjeições,
Pensei sempre sentir assim a vida!
De amor e mimadas orientações,
Vida simples e sentida,
De ternas missões,
Estrela da vida.
Planetas, cometas e sóis, por definições,
Estrela da vida,
Só tu fazes parte das minhas eternas ambições!

Daniel Costa

sábado, 20 de julho de 2013

POEMA PESCADOR DE PÉROLAS



PESCADOR DE PÉROLAS

Olhemos as libélulas
Lutemos pela verdade,
Sejamos pescadores de pérolas,
Procuremos a seriedade
Façamos dela as nossas bússolas,
De amabilidade, na autoridade,
Pescador de pérolas!
Pescador de incolumidade
Artistas carolas,
A procurar ostras com garbosidade
Defendendo camisolas,
Com verdade em conformidade!
Pescador de pérolas!
Sempre terá de ser secundado com amor de lealdade,
Um amor de parábolas,
Mais difícil de pescar, no mar da fraternidade,
Para, entre cada faina, arrulharem como rolas,
Ainda que sabendo, da pesca, a incondicionalidade,
Pescador de pérolas
Pescador de amor e verdade
No amor encontrou, madrepérolas,
Apenas uma unidade,
Razão porque cantarola, imitando grafonolas,
Aguardando um dia ter completa felicidade,
De pescador de pérolas,
Onde reina o grande mar da mediocridade,
Onde pescar pérolas,
É uma raridade! 

Daniel Costa
 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

POEMA FRANQUIA








FRANQUIA

Imaginar sempre intuía,
O sonho é a minha eterna vocação,
Foi assim que criei a revista Franquia,
De lata duração,
Tratava de filatelia
Pretendia abarcar um mundão,
A princípio, contrariedade não havia,
A escolha do título era um senão,
 Arcaísmo de então, mas uma marca escolhia
A empresa CTT de Portugal, ao adopta-la deram-me razão,
Registei como revista a Franquia,
 Comercialmente, sempre o nome funcionava, registada não!
A revista começou em euforia,
O seu grande mercado era a portuguesa Angola de então,
Era uma alegria,
Sempre que de Luanda para Lisboa havia avião,
Sempre jogo premiado trazia,
 Destinado à Franquia, no porão,
Rebatido o jogo, com o produto, o ficheiro crescia!
Até que, uns meses depois, se deu a revolução,
O mercado de além-mar ruía,
Ficou condenada a duração,
Os meios de que já fruía!
Trinta e sete números e um sabor a frustração!
Na minha mão, a Franquia seguiria,
Três volumes, encadernados, sinal de abnegação,
Passou e ser titulada, Bolsa Jornal Clube Franquia,
Mais género comercialão,
Depois que, uma horta construí um dia,
A revista Franquia, foi transição,
Para a experiência de escritor, mais tardia!
Devido ao desejo de realizar, havia e há um vulcão!
Donde a felicidade, como lava, flui e fluía,
Olhem só o espólio da revista Franquia!
FRANQUIA!


Daniel Costa

terça-feira, 9 de julho de 2013

POEMA TEREZA MARIA




TEREZA MARIA
Aconteceu um dia,
Emanada da rádio Princesa...
Tereza Maria
… Do Norte AM, riqueza,
Dessoutro continente, ouvia,
Passei a ser fã, fiquei logo com a certeza,
A terna voz, sempre ouvir eu iria,
Sábados, aqui, onze / treze, voz doce como framboesa
Tereza Maria
Mulher de elegante alteza!
Também a ministrar sociologia,
Na cidade de Morrinhos, com seu lago de firmeza,
Do grande Ceará, cidade valentia!
Apresenta a sua elegância de mulher de beleza,
Tereza Maria
Entre morros, a verdura a distinguir sua lhaneza,
No éter, no ar, voa a voz que não trocaria,
Voz romântica, a encantar, que beleza!
Duas horas apenas, entre pensamentos, um seu guia,
Interação, firmeza! 
Tereza Maria,
As Canções do Roberto a acertar de certeza,
Faz dos separadores, uma fria,
Uma subtileza, a esperar cante sua alteza,
Roberto Carlos, por quem todo mundo porfia,
Encantatória pedra turquesa!
Tereza Maria,
De rosto bonito, a parecer oriental dom de leveza,
É ela a condutora, a programadora, sóbria,
A sacramental, prioresa,
Teresa Maria,
Na sua cátedra da Rádio Princesa!

Daniel Costa