PREFÁCIO!
Fazer parte da escrita do poeta e escritor
Daniel Costa, me faz chegar mais um convite, para mais um prefácio de
mais um livro.
Desta vez o precioso olhar franco - português,
poeta auto definido; consegue capturar o espírito poético dentro das conchas, se
fazendo pescador de pérolas, do qual deu título ao seu livro.
Fazendo um comparativo entre o poeta e seus poemas. Traduzo que a concha é internamente revestida por um nácar (madrepérola) que seja um grão de areia, invadido do qual transforma-se em pérola.
Assim é o livro do poeta Daniel Costa, que
ganhou esse título por usar a transformação da pérola em seus lindos poemas.
Através do seu conhecimento oculto e das
palavras muito sábias. Sabe-se que a escrita é uma aventura perigosa. E é dela
que o escritor e poeta Daniel Costa que se registra e se revela, em cada novo
livro que escreve. Nas palavras encontra-se o desafio que faz dela sua obra
maior.
Vejo o poeta Daniel Costa como um protagonista de si mesmo, pois diante da sua formação literária, penetra por entre lugares usando o olhar e as palavras que afina a lente e um amor incondicional pelo país irmão, do qual me encanta.
Viajando fundo em suas raízes, reconstrói caminhos dentro da escrita que tem como missão preservar e difundir sua obra, que tanto o inspira.
Seu legado será responsável por nos tocar de
forma definitiva e de nos impregnar no essencial.
Segundo a mitologia grega a deusa a Afrodite
nasceu de dentro de uma concha de madrepérola gerada pelas espumas do mar. Segundo
a literatura.
O poeta Daniel Costa renasceu depois de um AVC,
do qual foi transmutado em unicidade por amor a vida.
Se no silêncio das profundezas do mar, as pérolas são como símbolo de sabedoria. Do PESCADOR DE PÉROLAS, concluo que seja um livro carregado de poemas, que desafia qualquer leitor a ler com o risco de se apaixonar e se enamorar pelo conjunto de poemas.
Severa Cabral (escritora)