segunda-feira, 30 de setembro de 2013

POEMA SEVERA ESTRELA DO AMOR



SEVERA ESTRELA DO AMOR

Reparem, por favor,
Na brilhante estrela,
Severa estrela do amor,
Sempre bela,
Sempre se apresenta com esplendor,
Sempre aparece ao mundo como uma zarzuela,
Mulher com amizade de vigor,
Se sabe mascarar de cinderela!
Para depois aparecer vestida a rigor,
Todas a olham, que mulher aquela!
Merece um príncipe encantador!
Que a ame de verdade, como rica baixela,
De amor tentador,
Que a anime a ser para sempre donzela.
Que saiba ser seu senhor!
Até numa beijadela,
Nela atribuirá todo o valor,
O amor com todo o poder da sua chancela,
O seu sentimento de eternidade, no amor,
Agora era eu o príncipe, deu-se uma trivela!
Seria eu o vencedor,
Polindo, dando brilho à minha fivela
Poria todo o fulgor, para ser o melhor remador,
Na metáfora da cidadela!
Voltear sem temor,
Tinha alcançado, a mulher bela,
O saboroso troféu de glamour!
Intensa e majestosa como novela!
Severa, assume o estrelato do amor!
Suma rainha, aguarela!
 Severa estrela do amor! 

Daniel Costa

 

sábado, 28 de setembro de 2013

POEMA QUER DIZER, ATÉ Á ETERNIDADE

 
QUER DIZER, ATÉ À ETERNIDADE
Adoro o meu amor, a minha cidade,
Adoro a vida e outras cidades além,
Quer dizer, até à eternidade:
- Gosto de poder dizer a alguém,
Repetir esta verdade,
Que vai muito para além do que viveu Matusalém
Esse personagem bíblico, de longevidade,
Resta saber se foi poligâmico, se teve um harém,
Se pertenceu como patriarca, à hebraica autoridade?
Se a Bíblia é a voz da verdade? Ou à história das religiões convém?
Vou olhar e questionar o infinito passado, sem parcialidade,
Ver a sua religiosidade também,
Para escutar o amor no passado, com solenidade,
Ela será sempre esteio, dos povos – Escutem bem!
Usem comigo a sagacidade!
Que se ame, aqui na cidade e em Ourém,
Concelho onde se criou um santuário, baluarte da cristandade,
Moderna, que os anais registam aquém,
É Fátima, do Papado lealdade,
Que na Europa, com Lourdes, França, além,
Médjugorge, Bórnia-Herzegovina, três santuários marianos, na atualidade,
Tudo no feminino, nos dias de hoje, no mundo europeu, se mantêm!
Que haja infinda e ativa religiosidade!
Muito amor, neste continente, a transbordar aos outros também,
Quer dizer, até a eternidade,
Que ultrapasse os seiscentos e sessenta e nove anos de Matusalém!
Quer dizer, até à eternidade!
Entende, meu bem!

Daniel Costa

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

POEMA CIDADE DE MORRINHOS





CIDADE DE MORRINHOS 

A murta produz murtinhos,
De sabor agridoce forte,
Cidade de morrinhos,
Onde tem voz a AM – Princesa do Norte,
Voz que chega a Lisboa, dos sete altinhos,
Mais ao seu contraforte,
Aos seus satélites vizinhos,
No Ceará, esse oásis surte,
Desde que trilhemos os caminhos,
Sem transporte,
Apeados, por “Valinhos”,
Chegaremos ao seu baluarte,
Aos seus montes verdinhos,
Seu estandarte!
Presente de padrinhos!
A proteger o regresso, de novo a sorte!
Atravessando a sua ponte, como que guiados por anjinhos.
A sua sana solidez se comparte,
Com a água e o chilrear dos passarinhos,
É participar numa jornada de observação, de sorte,
Depois repousaremos, felizes como rapazinhos,
Ao som da AM – Princesa do Norte,
Que sempre opera ali em Morrinhos,
Que o seu mundo esclarece e diverte,
Como se servisse histórias aos quadradinhos,
Bem e sem passaporte!
Chega a todo a mundo de amiguinhos,
Passa o éter, transportando novas, como archote,
Cidade do departamento do Ceará, Morrinhos,
Mais um encanto do Brasil, de grande porte!
Cidade de Morrinhos!
Não esquecer AM – Princesa do Norte! 

Daniel Costa

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

POEMA AMOR MESCLADO



AMOR MESCLADO  

Ter o amor a meu lado,
A escolhida estrela brilhante,
Amor mesclado,
Amor flamejante,
Outra estrela a torna-lo adorado,
Galopante,
Por todo o lado,
Delirante,
Amor, a nunca ficar bloqueado,
Com a visão duma cor berrante,
O verde, a parecer, de gramado,
O vermelho elegante,
O canto, a me fazer estonteado,
A estrela de mulher, com brilho cintilante,
Eu de todo vibrado, afiambrado,
O meu coração, a bater saltitante,
Capaz de me levar a cometer um pecado,
Um delito flagrante!
Enlear a mulher, que sina, que fado!
Tornar-me seu amante!
Pedir-lhe a mão, com a outra, fazer seu corpo encostado,
No canto, fazer dela, diamante!
Estrela de amor prostrado, de agrado!
Prostrado, perante a mulher deslumbrante,
Ela me aceitou, sentindo meu coração dilacerado,
Por um desejo, grandioso, fulgurante,
Amor, por ela, venerado,
Diria, ofegante, radiante!
Amor mesclado,
Amor coleante, vibrante!
 Amor mesclado!
 
 Daniel Costa

domingo, 22 de setembro de 2013

POEMA PÔR-DO-SOL AO SOM DO BOLERO





PÔR-DO-SOL AO SOM DO BOLERO


Poder dizer a um ouvido, te amo e quero,
Com paixão, nas margens do rio Paraíba,
Pôr-do-sol ao som do bolero,
Com a amada, a bela mulher, a minha diva,
Quero dizer na praia do Jacaré, que venero,
Venero, a praia, a mulher, a vejo efusiva,
Lugar único, para quem, olha a vida com esmero,
Amar uma mulher e com ela, a poesia da vida,
No género, o pôr-do-sol, é um espetáculo vero,
Que no Cabedelo, de João Pessoa, tem guarida,
No calçadão, em qualquer parte, o amor é sincero,
Em primazia, uma onda de alegria, incisiva,
Com danças do forró pé de serra, em balanços de celtibero,
Internacionalmente, a praia é conhecida,
Com restaurantes, bares, lojas ou barracas, a provocar, o mais te quero,
Conhecer o artesanato local, fazer porte da torcida,
A entoar com alegria, muito baixinho, a canção “tornero”,
No pôr-do-sol, tudo é silêncio como numa ermida,
No peito o poema de amor, nos sentidos a audição do bolero!
Tudo sonho, de alta voltagem, sem medida,
O espectáculo, do Jurandy do sax, num hino sincero,
Ravel, o seu bolero e no amor que creio em estimativa:
Será o universo a dizer – é assim que a todos quero?
O sol nasce mais cedo ali, nessa esperança incontida,
Naquele continente, um lugar digno de Homero!
Que a humanidade torna contida, por desinteresse de ser seduzida
Pôr-do-sol ao som do bolero,
O som do sax na canoa, entoa, apregoa, o que devia ser o sonho de vida,
Pôr-do-sol ao som do bolero!
À minha esquerda, o meu amor, a minha vida, a escutar te quero!
Pôr-do-sol ao som do bolero!


Daniel Costa

terça-feira, 17 de setembro de 2013

POEMA AMOR DE SOLUÇO





AMOR SE SOLUÇO


Sem rebuço,
Amor de paixão penitente,
Amor de soluço,
Amor total presente,
Pareceu o encantador cantar do cuco,
Como se fora eterno e persistente,
O soluçar, é de louco,
A parecer loucura de vidente,
Assomou após a refeição, pondo-me ruço,
Amo e fico sempre, presente,
Fiquei tranquilo numa rede de baloiço,
Igualando o asceta penitente,
Até acalmar, e abafar o soluço,
Foi então que sorri, como gente,
Já pude ir em busca da beleza, cómico,
Fora o soluçar, de ar intermitente!
Em jeito anatómico,
Unilateral, por vezes dolente,
O devo considerar caduco,
O dominei com momentos de respiração ausente,
Sempre que preciso ser forte, luto feito mouco,
Foi assim que me encontrei, numa galeria presente,
 Incarnada numa mulher, cujo olhar me pôs vivaço,
Bonita, como uma flor, alegrava o ambiente,
O meu coração, bateu como louco, se eclipsou como aranhiço,
O pensamento me perseguia, ambivalente,
Pareceu que uma fada boa, lançara o feitiço,
Feitiço conducente a ficar apaixonado, seria presente?
Amor de soluço!
Amor surgido de repente, ardente,
Amor de soluço!
Amor em estado permanente!


Daniel Costa


 

domingo, 15 de setembro de 2013

POEMA AMOR GRACIOSO



AMOR GRACIOSO   

Amar alguém, é gostoso,
É alento, para seguir viagem,
Amor gracioso,
Em qualquer margem,
Amar é sempre um bem precioso,
Ser correspondido, é como fresca aragem,
O cruzamento de olhares é amistoso,
O olhar sempre será linguagem,
 Nas despedidas é fervoroso,
Os olhares se cruzam, em desejos de boa acostagem,
Quando o azul e branco ondulam, num tom airoso,
Por tempo indeterminado, o coração fixa a imagem,
A felicidade, assoma, em tom amoroso,
Jamais imagina, o regresso ser miragem,
Confia enquanto fica, como que, ansioso,
Espera o regresso, para fazer nova romagem,
Para premiar a amada em enleio vistoso,
Deseja que ela sinta, não ter havido clivagem,
Seu anseio, vigoroso,
Festa simples, porém de alta voltagem,
Desejo de amor talentoso,
O regresso a ser como vantagem,
O amor sentido, mais afetuoso,
Ausência sentida como modelagem,
Cada regresso será sempre vaporoso,
O amor a parecer de nova linhagem,
De mais graciosidade, mais gracioso!
A ausência é dom de fazer sentir o amor modelagem!
Amor gracioso!
Amor de lapidagem!

Daniel Costa

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

POEMA AMOR DE QUARENTENA



AMOR DE QUARENTENA   

 O jeito de novena,
Envolve o romântico, sentimental,
Amor de quarentena,
Amor natural,
Mulher bonita e serena,
Acontecimento acidental,
Encarado como cheiro de açucena,
Amor fenomenal!
Foi o que soou da cena,
O ambiente observado era natural,
É como encarar o trenó puxado por uma rena,
Numa imagética imagem de Natal,
Que sempre acena,
Contracena a minha volúpia mental,
Como fada de Cartagena,
Com o bonito sorriso sideral,
Pareceu sonho de antena,
Sonho ao volante, sobre assento de cabedal!
Soletrei um – Ena!
A visão foi acidental,
Resultou paixão, definida em fonema,
Seria amor, intercontinental?
Amor de sentimentalidade plena,
Senti, por ela, um carinho monumental,
A loira, com a sua encaracolada melena,
Me olhou, com sorriso ornamental,
Amor de quarentena,
Terá sido acidental,
Porém, amor de deusa terrena,
Amor de quarentena!

Daniel Costa

domingo, 8 de setembro de 2013

POEMA PEDRA ANGULAR




PEDRA ANGULAR    

Ao amor se pode veicular,
O brilho do diamante,
Pedra angular,
Mulher, beleza faiscante,
O que poderá fazer um colar!
Tornar um colo marcante,
Marcante, a brilhar,
Belo, é oferecer um à mulher amante!
Mais, é amá-la, imaginando-a num altar,
Eternamente brilhante,
O meu amor a solidificar,
Ao meu  olhar, sempre será embelezante,
O diamante a eternidade, não irá vislumbrar,
A minha pouca riqueza, perdurará fascinante,
Eternamente a brilhar,
A pedra gema acabará por ser insignificante,
Faltará o amor a dignificar,
Dirá o poeta delirante,
De brilho no olhar!
A mulher, sua amada, ele a deseja brilhante,
Enquanto as suas letras está a rabiscar,
Por sua vez, ela está sempre interessante,
Com o seu simples colar,
No seu vestido ondulante,
Ainda que num campo, despido, milenar!
O poeta a olha triunfante!
Pedra angular!
O sonho de amor militante,
Seu desejo - Pedra angular!

Daniel Costa