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FOTO: Daniel Costa
POEMA VIELAS
Saíram das velhas vielas afinal
Os anónimos marinheiros
Viajaram em caravelas por sinal
Nessas cascas de noz
Desvendaram o mundo, enalteceram Portugal
Comandados por muitos nomes sonantes
Homens de fibra sem igual
Vasco da Gama e muitos mais
Cito aquele que aportou ao Brasil, Alvares Cabral
Não esqueço Fernão de Magalhães
Toda uma gesta de grandes navegadores
Em majestosos versos evocados por Camões
Não esqueço Fernão Mendes Pinto
Um homem de aventura e talento que legou às gerações
A sua capacidade de lutar pela sobrevivência
Deviam sempre vivificar como grandes lições
As vielas continuam à beira Tejo
Para manterem as ilusões
Das riquezas que tivemos ensejo
Actualmente criaram-se outras vielas
Na cidade que já foi capital do mundo
Jamais tiveram brilho as novas sentinelas
Por onde viajámos havendo excepções
Teremos esgotado o valor das vielas
Ficou um mundo de decepções
Não tenhamos medo das verdades
Que a muitos parecem papões
Quem tem medo dela é porque mentiu
Faça-se justiça, parem com chavões
Não só evoquemos grandes nomes
Havemos de ter sonho e talento, não vivamos de ilusões
Vamos de novo engrandecer o país
Sem mediocridades, demos de novo a lição
Com justiça, ajudemos a criar um universo grandioso
Onde tudo possa amar como irmão
Daniel Costa
Ah querido o Brasil esta a precisar muito deste amor de irmão.
ResponderEliminarEstou de blog novo o outro deu defeito.