MEUS VELHOS AMIGOS
Deverei ter inimigos
Porém quem recordo
São os meus velhos amigos
Lembro todos sem excepção
No entanto, gostaria evocar
Os que não chegaram a ter união
União com a modernidade
De aprender a ser novos com paixão
Saberiam que nunca se é velho
Aprende-se a ser novo de mente e coração
Quando a idade aponta os setenta
Deve sentir-se uma vida de aventura e emoção
Bastantes anos poderão ter-se lutado
Lutado com denodo e paixão
Mas os amigos que nos deixaram
Sua alma nos deve merecer veneração
Afinal sente-se que foram amigos
Mas já não sentem esta sensação
De aprender a ser novos
Viver esta nova palpitação
Do amanhã ter deixado de ser futuro
Explico então
Deixou de poder ser dado tudo como certo
O mundo está globalizado
O que hoje está perto, amanhã pode ser deserto
Quando se está prestes a chegar aos setenta anos
Sabemos que se viveu de luta
Não de enganos
Agora aprendemos com os mais novos
Modernos planos
Estes podem aprender connosco a ser
Dia a dia mais humanos
Que não poderão nem deverão viver
De miragens num deserto de enganos
Daniel Costa
Belos versos, Daniel.
ResponderEliminarBjos.