segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

POEMA ESTRELA, MEU PRESENTE





 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 








ESTRELA, MEU PRESENTE  
 
Sempre convincente
O faiscar da estrela,
Estrela, meu presente
Ainda que sem sol na viela
Quedo-me contente
Com o manifesto dela
Estrela omnipresente
Alma de brilho singela
Que o coração pressente
Numa remadela
Sentida anonimamente
Virá comovente
Saberei que do amor tem chancela
Veloz, voz eloquente!
Terá o brilho de virgem donzela,
Confiadamente
A recebo com uma flor na lapela,
Num sonho ardente!
Sonho de presente sentinela
Que a sua hora deseja avidamente
Não será furtadela
Encontrará peito de combatente
A mirar no firmamento, certa estrela
Estrela, meu presente!


Daniel Costa
 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

POEMA SONHO RENOVADO






SONHO RENOVADO 


Depois de me sentir desconsolado!?
Tudo voltou a germinar
Em sonho renovado
Bastou saber esperar,
Bastou o positivismo otimizado
 Também a força do saber amar
Valendo o aprendizado,
Esperando a preia-mar
Para um lanche de sabor ameloado
Tentado predeterminar,
A hora do amor nacarado
Tendente ao amor se concretizar
Em tom amelado
Podendo-se todo o despudor anular
Entrar na onda animado
A nela em equilíbrio baloiçar
Para à sereia, apurpurado,
Meu amor entregar
Faze-la sentir o bordado,
Que ela sempre de mim pôde esperar
Depois de tormentas e burlesco ateatrado
Nunca deixei de me vitaminar,
Para sempre continuar digno namorado
Sem me deixar contaminar,
Eternamente, com o sonho renovado
Infinitamente, enamorado
Sonho renovado!


Daniel Costa

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

POEMA NATAL À CONVERSA COM DEUSES





NATAL À CONVERSA COM DEUSES 

Intuí, e vós com as vossas evasivas tosses!
Mais arreigaram a minha mente
Natal à conversa com deuses!
Questionei: porque acerrimamente?
Desconstruis como vos aprouvesses
Mesmo que anonimamente
Como se um pastel de Belém vós roesses
Vós já reparaste no aparato que claramente?
Claramente, a pregar, como o mundo abrangesses?
As boas novas faltam como fica evidente
Vós tendes, ministros com mansões, como se as construísses
Grandes aviões, tudo polivalente!
Mas vós existis ou estais no além como se te entretivesses?
Entretivesses no gozo, no jogo de ver o povo depreciativamente
Fazeis o quê? Viveis a atiçar algozes a quem, por vós, o mundo corroesses?
Oh deuses! Vós estais a destruir a moral do mundo lentamente!
Para o contrariar nada fizeste, nada obstruísses!
Os vossos fiéis degradam, o que podem, afincadamente
O que fazeis vós? Que não seja contabilizar as vossas benesses!
Benesses que aos vossos vassalos mandaste criar, impunemente!
O poeta grita! Venham cá abaixo ver como vós a maldade incentivasses!
O poeta grita coerentemente!
Reuni os antigos testamentos, venham adaptar deuses! Mais não devasses!
O mundo evoluiu, já não é como antigamente,
Natal à conversa com deuses
Eu poeta, estive trinta dias no limbo, posso gritar prementemente!
Natal à conversa, mais monólogo, com deuses!
Como? Se eles nunca se dignaram, se a isso sempre se mostraram temente (s)!
Fico com a minha dose de loucura, seus deuses!...
Natal à conversa com deuses!
À fé de quem sou, desejo estar na vida coerente!

Daniel Costa
 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

POEMA VERA PORTELLA



 
 
VERA PORTELLA 

Mulher bonita, interessante, bela,
Mirando os escaparates da capital,
Vera Portella
 - Na sua Florianópolis Estadual,
É mulher garbosa, parece donzela!
- Estadual de Santa Catarina, recital
A sua elegância mais parece uma tela
Elegância escultural, divinal,
Vera Portella!
O seu brilho chega e paira em recital
Nas areias brilha ela
Nas areias de Santa Catarina visual
 Observando a praia, espraiando-se nela
A sua singela beleza representa um azimutal
Vera Portella
Graça de flor, orbital
Seu brilho atrai como estrela,
Estrela de sensualidade de cristal
Amor, beleza de cidadela
Mulher fina como fios de sisal,
Vera Portella
Mulher fofa de lustro real
O poeta fixa o olhar, em jeito de espreitadela,
Fica com a sensação de ver uma flor orbital…
Vera Portella!
Beleza que também presumo mental!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

POEMA NATAL 2013






 NATAL 2013 

Aproxima-se o que foi banal
Em tempos que lá vão
Dia de Natal!
Era menino então
Via a figura do Menino Deus afinal
O beijava, só depositava um tostão
Porque era pobre, brinquedos, nem sinal
Pôr o sapatinho na chaminé, seria ilusão
Era feliz e assim sonhava, ser um Persival
A chaminé, por onde desceria Jesus irmão
 Não tinha adquirido aval
Colocar o sapatinho? Não vale a pena pôr, não
Diziam os progenitores, a saber do terreal
 Tinha ferrugem, seria ignorada, era a versão!
Se era criança, onde estaria o mal?
 Só os ricos estavam na rota de antemão!
Mais tarde, entendi como era frio o Natal
Ser apenas ilusão dos pobres, o senão
Dia de Natal!
O tempo em que ser rico era e é condição
Condição que ficou sempre real
A nostalgia me aflige ao ver gente sem pão
Porém estamos na época de alguém - Gritar Natal!...
Vem aí o Natal!.. 

Daniel Costa

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

POEMA AMOR NA PENUMBRA





AMOR NA PENUMBRA

Pouco se vislumbra
 Parecendo, espécie de apatia
Amor na penumbra
O amor existe, não como existia (?)
Expresso, não retumba!
Esteve e está à vista, desde o primeiro dia
Olé… Foi necessário jeito de dobra,
Em fase de esquizofrenia
Fazer uma equação em álgebra
Abracadabra, para a aberração da cobra,
Dissimulada e macumbeira simpatia!
Doentia e salobra,
Quem sabe se pratica a pederastia?
Se dessa fobia terá fibra?
Poderá ter até uma arritmia
Das sobras, teria ficado quebra?
Mesmo que apenas uma fatia
O suficiente para que encubra,
 Tirando partido do anonimato como garantia,
Da larga manobra,
Digo-vos eu… Macumba, fobia!
Amor na penumbra!
Dos sentidos fisioterapia
Não aos riscados tipo zebra
Antes que chegue nova obra de antipatia,
Amor na penumbra!

Daniel Costa

POEMA AMOR DE FESTIVAL







AMOR DE FESTIVAL


 Observamos um pedestal,
Depois a grandiosa estátua
Amor de festival,
Que o amor acentua
Algo federal,
Que o vulgo não preceitua,
Mas o preza uma qualquer capital
Até na era da Duquesa de Mântua
Haveria uma sala oval
Ficaram na memória, outros a tocar a lua
Olhei a montagem duma sala do arraial
Não do Conde de Andeiro que a história acentua,
Sim a de uma mulher, beleza fenomenal
No seu vestido de gala, verde garrafal
Admiração perpétua!
Catering, para montagem original
Como o mundanismo atua
Visão transcendental
Nossos olhares se cruzaram em ideias mútuas
O eterno aflorou na minha mente, não como factual,
Imaginei ali encetar uma vida de amor perpétua,
De disposição noival!
Que sempre o amor impactua
Amor de festival
Eu, ela e a lua!
Amor raro de festival
Aberto, reto, sem precisar de gazua!
Amor de festival!


Daniel Costa

domingo, 8 de dezembro de 2013

POEMA AMOR DE BRILHO





AMOR DE BRILHO  

Dois anos o amor foi trilho,
Trilho encantador
Amor de brilho
Aos deuses louvor
Em tudo na vida, há sarilho
Ainda que não feneça o amor!
Sempre havemos encontrar espartilho
A desejar ensombrar o esplendor
 O amor não é milho!
É uma semente de duo empreendedor
Amor de brilho
Interpretado a rigor
A levar de vencida qualquer caudilho
 De olhar, aparentemente, não sofredor
Ela olha o mar, como quem olha um filho
A mulher de óculos escuros, desejando justiça sem dor!
A rocha de calcário a emoldura como caixilho
Aquela mulher amor mostra seu valor
Amor de brilho
Seu olhar vencedor
Tem o mar, como um estribilho
Espera e superará sem fragor
Amor de brilho!
 
Daniel Costa
 

sábado, 7 de dezembro de 2013

POEMA O AMOR E O OTIMISMO



O AMOR E O OTIMISMO 

Amar é intimismo
Assim deve ser entendido
O amor e o otimismo
Dualidade, em resumido
Verticalidade, determinismo
 Humanismo assumido
Solidariedade e lealismo
Depois do amor já vivido
Digo não ao conformismo!
Amor eterno como o amido
Estoicismo!
Sem lamento ou prurido
Sempre presente o dinamismo
A transmitir um sentido
À mulher que luta pelo moralismo
A mulher que espreita um mundo mexido,
O mar se espraiando com metodismo
Entre as rochas o escuta sem rugido
O entende como simbolismo
Acariciando a areia, embevecido!
Pensa na lua cheia, com fé e otimismo
Espera, sem se tornar um ser enraivecido!
Ainda que, espere a justiça ser feita ao imoralismo,
Como foi consabido!
O amor e o otimismo,
Esperam a justeza de acabar com a idiotice, ato atrevido!
O amor e o otimismo!

Daniel Costa