quinta-feira, 25 de abril de 2013

POEMA DOGMAS E MILAGRES




                              


DOGMAS E MILAGRES

Dogmas servem para escamotear verdades
Milagres senhores deuses
Servem para encobrir realidades
Foram imaginados e pensados
Por mentes incapazes, mas audazes
Senão reparemos: em séculos de sevícias
De muitos que se prestam a ser sequazes
Para a dita santa madre igreja apoiar a gestão
Desse estratagema funesto
Conhecido por inquisição
De que resultou seres, só porque foram inteligentes
Queimados em fogueiras de atroz combustão
Dogmas e milagres
O poeta interroga-se, procura verdade e então?
Qualquer ser, minimamente inteligente, deve questionar-se
Procurando verdades, até à exaustão
Dogmas e milagres
Senhores deuses, dos homens criação
Homens desonestos sem solidariedade
Desonestidade para com o ser irmão
Religiões a gosto, de feição
Homens a mandar propagandear
A mandar cobrar imposto como de fossem donos da uma nação
Inventam mandar criar milagres
Assalariados próprios, para serem alienados de representação
Quando terminam dá-se a “milagrosa” cura
Coube-me o ensejo de ver um aparatoso vilão
Havia sido recomendada um visita aquele “dr.”
Que medicina nada sabia, exibia a cruz de Cristo, o safado – no salão
Se algo de medicina entendesse, intuiria que se tratava de epilepsia
Quem sofria da patologia é do negativismo a máxima expressão
Dogmas são apenas normas para lorpas
Milagres apenas por nossa força de vontade acontecerão
Jamais por dogma ou decretos,
Não vamos ter em conta deuses em vão

Daniel Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário