terça-feira, 15 de agosto de 2017

POEMA O JOGO DA BOLA DE PAU

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

Imagem de recorte de jornal, do meu arquivo pessoal

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

O JOGO DA BOLA DE PAU

O jogo da bola de pau
Papa João Paulo I (primeiro)
Referência biográfica de baú
De praticante cimeiro
A história constrói-se de pormenores de nau
Tudo tem início de ”fúria” de romeiro
O jogo da bola de pau
Um futuro Papa foi parceiro
Faz deduzir que a Santa Madre inventou o sarau
Porquanto era a igreja detentora do espaço domingueiro
Por leilão alugava por dinheiro, por cacau
Na Estação de Verão, no tempo festivaleiro
Jogo da bola de pau
 Finar-se coube  a alguém, com mãos jornaleiro
De jorna, para contar a história… a história do xau
Ano de mil novecentos e sessenta e sete, o derradeiro
O campo da singular bola ainda ficou, como a referência a Menelau
A barreira junto ao primitivo cemitério também fez de ulmeiro
Jogo da bola de pau
A lage específica, com rodado de carro de bois rachou, archoteiro
A lage, era peça fundamental, além dos palitos, do barato, era vau
Banca do banqueiro, o que recebia, e ao vencedor atribuía o dinheiro
Os últimos jogadores foram o Abílio, o guarda Alves, não havia o Nicolau
Barbaceca, Gil, Zé Lora, Zé Geada, e eu, banqueiro
Jogo da bola de pau
Guarda Piçarra, Trabulento e o meu parceiro,
Jogo da bola de pau
A recordar, com o Papa João Paulo I (primeiro)
Jogo de bola de pau

Daniel Costa




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