ALMA
DUPLA
Olhei
a cúpula,
Da
moderna catedral,
Alma
dupla,
Em
época estival,
Sendo
recente a cápsula,
A sua
grandeza, parecia medieval,
Quando
todo era edificado com bula!
Modernamente,
menos ornamental,
Mais
vernácula,
Estava
eu a cismar ritos, do lexical,
Uma
elegante mulher de preto, sem lantejoula,
Vejo
assomar, a me olhar na vertical,
Seu
olhar fixei, como campânula,
Campânula
da catedral!
A
senti com leveza de papoila,
De
carácter leal,
Seria
a alma, minha dupla?
Estava
munida de flores e de alto astral,
De
verdura, para fazer face à canícula,
Como
num festival,
Mulher
amor, sem mácula,
Leve,
como andorinha num beiral,
Me
apaixonei, por ser também leve como libélula.
Ela
era o meu ideal,
A
esperaria como se dançasse o ula,
A
mulher de porte desenvolto e natural,
Alma dupla,
Amor,
de vida, bilateral!
Daniel
Costa
Boa noite amigo Daniel !
ResponderEliminarsei encontrar na poesia o meu remanso.Sei que no seu poema tbm tem remanso.Ondas de amor e de delírios,faz a alma duplicar-se em brinde ao que sempre acontece,uma alma dupla em busca de vida,bilateral...
Aplausos por mais um poema dentro do amor vivido.
Abçssssssssss