PÉROLA
DO BREJO
Aconteceu,
como ar benfazejo!
Um certo brejo, que produziu medronhos,
Foram pérolas
do Brejo,
Aconteceu!
Não foram sonhos!
A
ignara inocência, provocou o ensejo,
De
tragar medronhos, aos molhos,
Em
resultado: bebedeira de desejo,
Medronhos
amarelinhos, enchiam os olhos,
Pérola
do Brejo,
Emoções
de alegria, sem escolhos
Sobreveio
depois o feliz bosquejo,
Era
ainda a bebedeira, de franzir sobrolhos,
Parecia se haver cumprido um desejo,
Do líquido
extraído do fruto, não de abrolhos!
Pérola
do Brejo,
Pura
aguardente, de fazer sisudos, risonhos,
Em
bebedeiras, de vaquejo,
De
desejos bisonhos,
Em
espécie de gargarejo,
A
sair do interior de azevinhos
Pérola
do Brejo,
A bebedeira,
meus frades capuchinhos!
Suscitou
imaginação, em murmurejo,
Uma
mulher de carinhos
Um
eco no Brejo, no vilarejo!
Vestuário preto, colar de pérolas, seus linhos!
Verdadeira
pérola do Brejo!
Bonita
mulher! Trilhará meus caminhos?
Pérola
do Brejo!
Amo
tua sombra, amo o tempero dos teus cominhos!
Com
um doce beijo, te desejo,
Pérola
do Brejo!
Daniel
Costa
OI DANIEL!
ResponderEliminarTENS TANTOS ESPAÇOS QUE PROCUREI ESTE QUE ACHO AINDA NÃO HAVIA VISITADO E O BOM QUE EM QUALQUER DELES QUE EU VÁ, ENCONTRO SEMPRE NOSSA LINDA AMIGA SEVERA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Boa noite amigo Daniel !
ResponderEliminarA imagem e metáforas estão maravilhosas...
A pérola do Brejo mesmo encoberta embeleza teu poema dando vida e sabor.É de uma beleza rara,igual um amor desejado.
Busco teu poema em versos rimados.
Parabéns amigo poeta !
Um texto intenso e belo...
ResponderEliminarAbçs