quarta-feira, 31 de agosto de 2011

POEMA MARTA MARIA


MARTA MARIA

Maria era Nossa Senhora
O seu filho Cristo perdoou a outra
Maria, a Madalena, a sedutora
Como o faria a Marta Maria
Se no seu dia a dia fosse pecadora
Vagueia tranquila no grande Porto
Por ali passa ela, a bela
Vai da Ribeira até Foz, como no seu horto
Alguém que vê passar Marta Maria
Repara na mulher bonita
Tranquila mas sofre, quem diria?
Ninguém poderá saber o que se passa
O que vai sua na mente, prosa ou poesia
Na mente versátil, cujo pensamento esvoaça
A emoção, a sensualidade de Marta Maria
A ternura como há na branca rosa
Sua mente muito moderna
Poderá notar-se mais na sua prosa
Como é versátil também aparece na sua poesia
Essa sensualidade com cheiro a rosa
Quem sobe a íngreme Trinta e um de Janeiro
Artéria desde outrora famosa
Poderá encontrar Marta, Marta Maria
A poetiza talvez leve na mente uma nova prosa
E sorri, quem diria?

Daniel Costa

sábado, 27 de agosto de 2011

POEMA ELIXIR


ELIXIR

Consultei velhos alquimistas
Quis saber a velha fórmula do elixir
Queria viver eternamente sem dar nas vistas
Ampliar o estudo dessa plataforma
Para viver eternamente
Tentaria encontrar uma nova fórmula
Eternamente seria exagero
Setecentos anos como dizem do Matusalém
Pagaria o empenho, o esmero
Que Deus me desse vida
Estaria centenas de anos num laboratório de alquimia
A procurar a magia, o elixir da longa vida
Porque não? Eu assim me divertiria
Tentaria reciclar também a verdade
A maldade acabará só por processos de magia
O mundo vil, cruel e de maldade
Onde viver muito, o elixir como um sonho seria
O prazer de viver em paz é minha condição
A felicidade de todo o mundo pode estar na alquimia
Por aqui passaram sem elixir os profetas
Deuses que percorrem continentes nos seus aviões
Apenas criam milhões de crentes ditos estetas
Falam de mundos esquisitos
De deuses vingativos, um mundo preocupações
Como se este mundo não tivesse um Éden
Não tivesse outras soluções
Como encontrar o elixir de um amor de magia
O encontro dum bondoso deus
Toda a vida o procurarei no elixir, na alquimia

Daniel Costa

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

POEMA AMOR DE PAIXÃO


AMOR DE PAIXÃO

Quando se agita o coração
Fica-se inquieto, reina o caos
Será forte amor de paixão
Deve amar-se todo o mundo
Não se estabeleça confusão
Porém um amor profundo
Não um momento de ilusão
Um clic que pode atormentar
Fazer arder de paixão
Chegar a um estado tal
Terminar só numa confissão
Terminar em doçura
Tranquilizar o coração
É assim um amor de paixão
As entranhas irão deixar
De navegar em cachão
Como é bom amar
Navegar num mar de paixão
Amar e ser amado profundamente
Jamais poderão haver ilusões
Vão fundir-se
Dois ternos corações
Num só desejo de felicidade
Em eternas uniões
Onde reine a cumplicidade
O eterno mundo de paixão
Amor suave e de verdade
Onde palpita apenas um coração

Daniel Costa


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

POEMA MARIA DA GRAÇA


MARIA DA GRAÇA

No dia dez de Abril no de S. Ezequiel
Nasceu uma mulher azougada
Porém fiel
Nasceu no centro de Lisboa
Viveu, morou
Perto da Madragoa
Viveu sempre na capital
Sempre em Lisboa
Donde partiram afinal
As caravelas que engrandeceram
O País que é Portugal
Maria da Graça tem por perto
Um dos maiores europeus centros comerciais
O Colombo que está em Lisboa e é por certo
Com grandes ruas e praças interiores
Onde passa a alfacinha fina flor
Onde esvoaçam as belas exibindo glamoures
À tardinha passeiam por ali
Podem observar-se amores
É ali que Maria da Graça se vai abastecer
Um pouco a andar a pé
Viver e trazer de tudo para a dispensa encher
Um transporte irá a casa
Levar o que lhe dará prazer
Cantará como a cigarra
Como a formiguinha armazena com que viver
Faz a sua vida social
Aprecia conviver
Bastante vida faz nesse centro monumental

Daniel Costa


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

POEMA ODE À ALEGRIA


ODE À ALEGRIA

O que é a alegria?
Consiste em não sentir tristeza
Viver feliz todo o dia
Como se fora lauta sobremesa
Ter capacidade a cada momento
Sorrir sempre, sempre
O que parece sofrimento
Sanado assim mais pode parecer
Emoção de um feliz sentimento
Amar a vida é sorrir sempre
Que importa os que me invejam
Posso aconselhá-los a olhar de frente
Sorriam, lutem pelo que desejam
Se passam a invejar
Melhor fora sorrirem
Porque estão a estimular
Sejamos sempre alegres
Se pressentimos algo de mal
Serão momentos breves
Haverá capacidade de sofrimento
Para tornar os momentos leves
Vamos sorrir a todo o momento
É sempre hora de sorrir
Sofrimentos leva-os o vento
A vida é sorrir para todo o mundo
Este olha grato o intento
Semeamos brandura, ternura
Colhemos eterno alento
O mundo é de afectos
Sorriamos sempre
O sorriso não tem dialectos

Daniel Costa


sábado, 20 de agosto de 2011

POEMA ANA ISABEL


ANA ISABEL

Não se fecha numa Babel
A enternecedora mulher
A bonita poetisa Ana Isabel
Mora na cidade João Pessoa
Do mundo a segunda mais verde
Fundada no tempo de reino de Lisboa
Foi no século dezasseis
Tem muito de história, não foi à toa
A bela cidade de Estado do Paraíba
No pedaço mais oriental das Américas
É ali que Ana Isabel cativa
Romântica mostra-o em cada poema
Sensual elegante e bela
Na poesia reflecte-o fazendo como tema
Ana Isabel, a professora
Abordará os alunos suavemente,
Docemente como grande senhora
Sempre a elegância
De uma mulher romântica, sedutora
Quando ela se vagueia pela cidade
Que nunca perdeu o brilho de outrora
Pela cidade de João Pessoa
A mulher interessante atrai como uma aurora
Na sua beleza vai cintilante
Como uma pedra preciosa
Com um “glamour” de diamante

Daniel Costa

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

POEMA OLINDA GIL

A esquerda Olinda Gil vestida de mulher Romana
numa feira imitando a época, levada a efeito pelo Agrupamento
Escolar de Colos, onde todos participaram .
(do seu blog do mesmo nik)

OLINDA GIL

Mora no “Além Tejo”
Exactamente onde, não imagino
Terá nascido no alto ou Baixo Alentejo?
Ambos apreciáveis
Sobre nascimento de Olinda mais não vejo
É mulher de mente interessante
Se é da beira do Rio Guadiana
Da formação mostra ser amante
Se mais junto ao mar
Olinda Gil ensina com afinco
Faz com denodo, faz interessar
É uma mulher que se ama
Como se ama neste mundo viajar
Viajar por todo o Alentejo
É grande a alegria de o amar
Grande motivação e ensejo
Ler o que Olinda Gil escreve,
Ver o que fotografa é satisfazer um desejo
Viajar pelo Alentejo profundo
Pode ser satisfazer desejos de solidão
Como estar num outro mundo
De alma e coração
Adoro as lições que Olinda Gil traz
Muito de saber e de curiosidade
A mente satisfaz

Daniel Costa

terça-feira, 16 de agosto de 2011

POEMA ESTENOGRAFIA


ESTENOGRAFIA

Não aconteceu fado
É um facto de vida
Vivi e tenho como dado
Tirei um curso de estenografia
Trabalhava e o liceu frequentava
Em longo dia
Viver apressado
Julgo saber fazer e então fazia
Como se a vida fosse apenas
Apenas fantasia
Não é invento, foi intento
Ter curso de estenografia
Apenas para testar
Utilizei numa reportagem que fazia
Deu certo, ultrapassada porém
Por nova tecnologia
Pelo gravador de som
Que entretanto aparecia
Na cidade estavam também a findar
Escolas de estenografia
A vida deverá ser mesmo
Vivida de sonhos e fantasia
Tudo é aprendizagem
Sem nos apercebermos
Aprendemos nesta viagem
Num pequeno bloco
Anotei toda a aragem
Porque a estudar estenografia fui feliz
Como se viajasse de carruagem

Daniel Costa

domingo, 14 de agosto de 2011

POEMA MARIA DE BONFÁ


MARIA DE BONFÁ

Não será o melhor que há
De sensualidade certamente
Porém a escrever a usa Maria de Bonfá
Mulher interessante e esguia
Sensual artista e poetisa
Bonfá bem podia ser só Maria
Mora em SP, Tatuapé
Região mãe da viticultura
Aposto que não de faz água-pé
Um mar de sonhos é a sua poesia
Viver de e para a arte
Como se respirasse melodia
Tem como testemunho
O uso da sua bela e suave poesia
Cultiva amizades
Sendo Tatuapé sítio de gerontes
Certamente serão de todas as idades
De olhar franco fiel
Olhar altivo como convém
Denunca doçura de mel
Mulher doce, enquanto altiva
É Maria de Bonfá
em os seus recantos onde cativa
Quem a visita adora
Se enriquece, se desvanece
Talvez a mulher seja mesmo sedutora
Usando a alfivez
Ainda que para quem estima e adora
Quem uma vez se acerca porventura
Estima-a e venera aqui e agora
Usa a persicácia
Mulher de poder sedutora

Daniel Costa

terça-feira, 9 de agosto de 2011

POEMA ELAINE


ELAINE

Quando ela passa
Aquele encanto da Elaine
Mulher sorridente cheia de graça
A simplicidade passa a parecer
Uma Flor que esvoaça
Na cidade de São Paulo
A bonita, a alegre, Elaine passa
Recordando seu signo virgem
Sensualidade no olhar
O sorriso é contagiante como vertigem
Da beleza que emprega na poesia
Vê-se que escreve como manda o coração
Dizer de arte naíf se poderia
Elaine, a Barnes
A mulher interessante
Nas suas relações públicas
Usará aquele sorriso atraente
Será como dará o “golpe” final
Que usa sempre, como atracção dominante
Também como mulher
O bonito, o acentuado sorriso
Perpassa nos olhos, que cativam qualquer
Será mulher simples confessa
A musa Elaine
O humanismo professa
É uma mulher, uma flor
Genuína, não uma mera promessa
A mulher atraente, uma flor que passa
Como ave bonita que saltita e palpita
Cheia de graça

Daniel Costa


sábado, 6 de agosto de 2011

POEMA NOTA DE MIL PAUS

Nota de mil escutos, dos anos cinquenta

MIL PAUS

Surgiu o mais novo dos Naus
com a sua dose de loucura
Vamos á feira da Ribeira trago mil paus
Não era um engano
Eram apenas mil escudos
Uma fortuna trazia o garoto paisano
Nos anos quarenta, a seguir à guerra
Estávamos afinal num mundo de engano
Era Quinta-feira
Aquele grupinho de pés descalços
Em pelotão, foi a correr à feira da Ribeira
Ninguém até ali conhecia
Tão bonito lençol
De tão grande Valia
A importância, um quarto dava para calçar todos
Mas o respeito que nos merecia
Deu para trazer intacta a nota
Se o pai Nau desse pela falta
A aventura daria torta
O Chopo era assim
Um bom “vivan”, um bom amigo
Um dia a professora, que não era ruim
Levou-nos de passeio à praia da Consolação
É junto à cidade de Peniche
Sete quilómetros, a andar a pé, de escantilhão
Ainda havia marés a trazer bonitas conchinhas
A casa dum milionário na nossa visão
Disse o Nau, o Chopo
Ali mora um homem com mil notas de mil, pois então!
Em comparação com o velho, Nau
Que apenas tinha cem, era um valentão
Cenas que recordo
Como do Chopo, algumas vezes
Com estes bonitos sonhos acordo
Idades felizes
A dose de loucura, a aventura, a idade do sonho
Mil paus, o que equivalem em Dólares ou Euros
Hoje não dá para flores, nem para um molho

Daniel Costa

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

POEMA DIA DE ANOS


DIA DE ANOS

Não há enganos
Todos temos de ser felizes
Todo temos um Dia de Anos
Coincidência a vinte e dois de Março
Dia de S. Zacarias
S. Ambrósio de sete de Dezembro
Santos todos os dias
Santos com nomes como Elói
Profetas como S. Daniel ou S. Tobias
Mártires, sofredores e doutores
Veio um Santo Elias
Os Santos pregadores
Prégaram para sermos felizes todos os dias
Podem valer as suas palavras
Se tivermos o espírito pronto a folias
Ser feliz é obrigação
Pensamentos sempre positivos
Sonhos que aqueçam o Coração
O sonho e a luta pela verdade
Deve ser como uma devoção
Sejamos optimistas
Santos e deuses estão por nós em oração
Sejamos sempre sensíveis
A anseios, a sonhos belos
Sonhos de vidas aprazíeis
O que se sonha muitas vezes acontece
Usemos o poder do sonho
Como uma grande benece
Em dia de anos brindemos pela felicidade
Como todo o mundo merece
Em qualquer idade

Daniel Costa