quarta-feira, 30 de agosto de 2017

POEMA A VIDA É ROSA


Vestido Estampado Plus Size - Marguerite

A VIDA É ROSA

A vida é rosa
Gostosa de ser vivida
Como poética prosa
Com mente atrevida
Com gosto, em grosa
Eternamente ávida
A vida é rosa
De importância devida
Felicidade de mariposa…
- Toda a felicidade reunida
Em vassalagem gloriosa
Gratidão em contrapartida
A vida é rosa
Acenemos com a flor margarida
Gratidão amorosa
A vida convida
À paixão vigorosa
À paixão atrevida
A vida é rosa

Daniel Costa

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

POEMA LUNDA - RIO LUACHIMO


Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.

LUNDA - RIO LUACHIMO

Lunda – rio Luachimo
Da Lunda gravata
Para além de Saurimo
De Angola topónimo
Do reino dos quiocos, a nata
Cultura guardada no íntimo
Vera e nobre cantata
Lunda – rio Luachimo
Filmografia - Lusitana
Fotografada – belíssimo
Impressa – mata! *
Em postais - óptimo
Em rotogravura – bravata
Romance do rio Luachimo,
Dos postais lembrança de cubata
Do Portugal antiquíssimo
Correndo perto do Congo sem cascata
Raso e magnânimo
Da Lunda gravata
Lunda – rio Luachimo

·          Na língua dos quiocos  MATA = senhor na língua lusa


Daniel Costa

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

POEMA FLOR RABISCADA NO TRENÓ




Foto de Daniel Cordeiro Costa.

FLOR RABISCADA NO TRENÓ

Flor rabiscada no Trenó
Entre a assistência medito
Anoto, como se estivesse só
Observo, vendo, reflicto
Viajando no tempo, sereno
Como a viver um rito
Imaginando um largo aceno
De vedeta de filme favorito
De beldade-fenómeno
Construção do infinito
Rasto fugaz de benzeno
Sonho, escrevo o que acredito
Aqui no mundo terreno
No imaginário bonito
No imaginário ameno
Num mundo recôndito
As beldades, as flores de heleno
Observo-as como súbdito
Flor rabiscada no Trenó

Daniel Costa

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

POEMA VARANDA DAS PALMEIRAS



Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.

VARANDA DAS PALMEIRAS

Varanda das Palmeiras
Recordando as ditas
A quinta e suas amoreiras
As belezas sauditas
As festas costumeiras
Dos Santos Populares catitas
Varanda das Palmeiras
Meio século passado, hoje descritas
Mais as belas e exímias bailadeiras
Arrais cosmopolitas
Parecendo terreiros ou eiras
Até há meio século, sestas de jesuítas
 Varanda das Palmeiras
Apresentavam-se belas e infinitas
Já não se vêm, nem nas beiras
Muitos não as recordam – senhoritas
As palmeiras, plantas costumeiras
Lembranças… as recordam favoritas
Varanda das Palmeiras
- As verdes… palmeiras!...

Daniel Costa

terça-feira, 15 de agosto de 2017

POEMA O JOGO DA BOLA DE PAU

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

Imagem de recorte de jornal, do meu arquivo pessoal

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

O JOGO DA BOLA DE PAU

O jogo da bola de pau
Papa João Paulo I (primeiro)
Referência biográfica de baú
De praticante cimeiro
A história constrói-se de pormenores de nau
Tudo tem início de ”fúria” de romeiro
O jogo da bola de pau
Um futuro Papa foi parceiro
Faz deduzir que a Santa Madre inventou o sarau
Porquanto era a igreja detentora do espaço domingueiro
Por leilão alugava por dinheiro, por cacau
Na Estação de Verão, no tempo festivaleiro
Jogo da bola de pau
 Finar-se coube  a alguém, com mãos jornaleiro
De jorna, para contar a história… a história do xau
Ano de mil novecentos e sessenta e sete, o derradeiro
O campo da singular bola ainda ficou, como a referência a Menelau
A barreira junto ao primitivo cemitério também fez de ulmeiro
Jogo da bola de pau
A lage específica, com rodado de carro de bois rachou, archoteiro
A lage, era peça fundamental, além dos palitos, do barato, era vau
Banca do banqueiro, o que recebia, e ao vencedor atribuía o dinheiro
Os últimos jogadores foram o Abílio, o guarda Alves, não havia o Nicolau
Barbaceca, Gil, Zé Lora, Zé Geada, e eu, banqueiro
Jogo da bola de pau
Guarda Piçarra, Trabulento e o meu parceiro,
Jogo da bola de pau
A recordar, com o Papa João Paulo I (primeiro)
Jogo de bola de pau

Daniel Costa




domingo, 13 de agosto de 2017

POEMA FLOR DE BELEZA DIVINA

Foto de Daniel Cordeiro Costa.



FLOR DE BELEZA DIVINA  

Flor de beleza divina
Baloiçando no jardim,
No jardim da campina
Acenando com frenesim
Desejo de mulher menina
Estrela, jeito de arlequim
Flor de beleza divina
Desejo de querubim
Drapejando como bailarina
Brancura de flor de jasmim
Elegância de flausina
Candura de anjo serafim
Flor de beleza divina
Promessa de benjamim
Brilho de lamparina
Sorriso de oiro e carmim
Bamboleio fixando a retina
Promessa de galarim
Flor de beleza divina

Daniel Costa
  

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POEMA A ESPERANÇA É SEMPRE NOVA


ofcourseblackisbeautiful: ““zendaya: #blackoutday #weareallbeautiful” ”

A ESPERANÇA É SEMPRE NOVA

A esperança é sempre nova
Jamais se deve perder a esperança
 A toda hora, a cada dia se renova
Será sempre bem - aventurança
Sentir o dom que compraz e inova
O dom do prazer, da perseverança
A esperança é sempre nova
Orgulho que toma e se balança
O estímulo que a comprova
Amor, bonança e confiança
A esperança sempre será trova
Espelho de vida de temperança
A esperança é sempre nova
Do querer, do desejo, é alavanca
Esperança se balança como prova
De se poder viver sempre em mudança
É vida, é prova e contraprova
E rota de bem - estar em segurança
A esperança é sempre nova

Daniel Costa