sábado, 30 de setembro de 2017

POEMA NEBLINA DAS ESQUIZOFRENIAS E EPILEPSIAS

 

NEBLINAS DAS ESQUIZOFRENIAS E EPILEPSIAS

Neblinas das esquizofrenias e epilepsias
Paciências beneditinas
Infinitos desejos de pregar noutras freguesias
Só ai…  se poderia adregar graças divinas
Noutros púlpitos, sem analgias
Valham as hemoglobinas
 Neblinas das esquizofrenias e epilepsias
Crueldade mental sem disciplinas
Dureza para tentar suportar neuroparalisias
Paradoxais indisciplinas
A passar por anaplasias
Distúrbios, por vezes, formas de adrenalinas
Neblinas das esquizofrenias e epilepsias
Aguçadas a cortar como lâminas
Foral de idiossincrasias
Tempestades deambulando pelas esquinas
Sem quê nem porquê, a surpreender nas travessias
Neblinas das esquizofrenias e epilepsias

Daniel Costa

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

POEMA PROCURANDO SAPIÊNCIA

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

PROCURANDO SAPIÊNCIA

Procurando sapiência
Sofrendo por ausência
 Senti-la sem abstinência
Pureza de advertência
Procure-se como ciência
Faça-se dela confidência
Voto de congruência
Coerência de consciência
Refúgio de conveniência
Procurando sapiência
No ADN da ascendência
Primor de diligência
Testemunho de coerência
Eternidade de vigência
Benefício de eminência
Credo de florescência
Favor de grandiloquência
Procurando sapiência

 Daniel Costa

sábado, 23 de setembro de 2017

POEMA SÉTIMO CÉU


Vestidos de Renda amarelo

SÉTIMO CÉU

Sétimo céu,
Sétimo dia
Sentimentos ao léu!...
Manto da Virgem Maria,
Paixão de véu!
Até à idolatria,
Sétimo céu,
Amo-a com magia
Imaginando Galileu,
Instinto de galhardia
Flor, de androceu
Vivência de concórdia,
Sétimo céu,
Música em rapsódia
Doce jubileu
Vitória da galhardia
Ela e eu
Formação de abadia,
Grandeza de museu
Eterna estadia
Sétimo céu


Daniel Costa

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

POEMA ANNA LÍLIAN


Foto de Pescador de Pérolas.
Foto de Pescador de Pérolas.

ANNA LÍLIAN

Anna Lílian
Da cidade do brejo
Mari… chamemos-lhe - Marien
Sete anos e um beijo,
Um beijo e um canto, um Kirien
Tudo entoado em jeito de cortejo
Anna Lílian
A recordar a Bela e a Fera, gracejo
Literatura de ficção, de afã
Amostra real, onde no amarelo revejo
 O majestoso príncipe Willian
A felicidade em bafejo
Anna Lílian
Disfarçado de fera, em manejo
Para futuro in memorian
Animam-se os sete anos e o Cortejo
Senhorita de quente amarelo, Kribian
A fera é encantamento de príncipe, prevejo
Anna Lílian

Daniel Costa

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

POEMA SONHAR QUERER E DESEJAR





SONHAR QUERER E DESEJAR

Sonhar querer e desejar
Concentrar  o desejo no sonho
No caminho do sonho, do cortejar
Sonho sussurrante, enluvado de linho
A chama no coração a crepitar
Almejando futuro risonho
Sonhar, querer e desejar
Espevitando o vulcão desse sonho
O que se deseja solfejar
 Mundo de histórias de quadradinho
Mundo de sonhos a badalejar
Carrilhões, sinos e sininho
Sonhar, querer e desejar
Amar com jeitinho, terno como pássaro no ninho
Trinando, com o desejo a espacejar
Desejo de amor de principezinho
Na procura de ser amado e se regozijar
Com um amor a si igualzinho
Sonhar, querer e desejar

Daniel Costa

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

POEMA O TOQUE DAS TRINDADES


Imagem

O TOQUE DAS TRINDADES

 O toque das trindades
O toque do sino ao por do sol
Louvor ao Deus das verdades
Revoando por todo o arrebol
Santificando as interioridades
Eterno e especifico farol
Iluminando de paz as potestades
Do bucolismo, do canto do rouxinol
Flautas com toques de autenticidades
Toque inebriante, como o canto de Carol
Bênçãos etéreas de divindades
O horizonte se estende como lençol
Deus dos mundos e das dignidades
Também das folclóricas cornetas do Tirol
Sobressaem sempre as cumplicidades
Delírios musicais em lá bemol
O togue das trindades
O toque do sino ao por do sol

Daniel Costa

sábado, 9 de setembro de 2017

POEMA A FLOR, O POEMA EO VERDE

Crochetemoda: Blusas de Crochet


A FLOR, O POEMA E O VERDE

A flor, o poema e o verde
Manto parecendo poema
Ao longo sobressai a flor
Ondeando como acorde
Pureza e olor de alfazema
Visão dum mundo auricolor
Colo de doce madre
Beleza de écran de cinema
Figuração de esplendor
Visão de beleza para lorde
Desejado emblema
Adejando o seu valor
Parecendo monte verde
Teorema a parecer esquema
Eis o poema a realçar a flor:
- Sustentada pelo seu caule verde

Daniel Costa

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

POEMA CAMPONÊS NATURALMENTE


Love it! Want it!


CAMPONÊS NATURALMENTE

Camponês naturalmente
Não sendo de civilização de casta
Nascer nessa condição é-o obviamente
Partir dessa origem é apriorista
Não fatal, evidentemente
Porém é um caminho adventista
Algo redutor, primeiramente
Somente aceite como generalista
Camponês naturalmente
O poeta – jornaleiro nascera humanista
Cumpria integralmente
Não se sentia camponês, talvez iluminista
De vigor rigoroso e diligente
Indubitavelmente altruísta
Vigoroso e convincente
Camponês naturalmente

Daniel Costa