sexta-feira, 30 de agosto de 2013

POEMA ALVURA DA FANTASIA



ALVURA DA FANTASIA 

O castelo imaginado no ar, não existia
Na sua falta de significado,
Alvura da fantasia,
Fantasia sem pecado!
Ânsia de devorar a distância,
Ter sempre o amor a meu lado,
Desejo de alvura, na militância,
Enquanto o amor estiver bloqueado,
Fantasia senti, como harmonia,
De amor arvorado,
O coração esgrimia!
Apaixonado, sintonizado,
Suavidade como anestesia!
Não, para ser operado,
Sim para sorver a distância,
Esse estado!
Essa gramatologia,
A me trazer de amor animado,
 Pureza de apetência,
Sentir de irreverência inundado,
Sempre havia catarsia
A advir de todo o lado,
O eterno refulgir da audácia,
Audacioso amor sustentado,
Como planta endémica em sintonia,
Parecendo brocado arrendado!
De alvura notada primazia,
A deleitar, como primado,
De sabor e odor de malvasia,
Era assim que via e sentia, aquele anjo doirado
Alvura de fantasia,
Rosto, pálido, tisnado!
No seu mundo de fidalguia,
Sempre o soube usar, para me trazer deslumbrado!

Daniel Costa


terça-feira, 27 de agosto de 2013

POEMA PÉROLA DE MORDOMIA



PÉROLA DE MODORMIA

Todo o mundo comigo bulia.
Era o amor a parecer castigo
Pérola de modormia,
Meu amor – amor amigo!
Era assim que eu a sentia.
Quando estava comigo,
Debaixo dos pés o mundo fugir me parecia,
Afinal, sem imaginar, já era seu amor antigo,
Ao saber, que euforia!...
Que novo mundo de abrigo!
A mulher que eu amava, me aceitaria!
O meu amor já era desejo sentido,
 Que ocorria, que ardia!
Eternamente iria ter aquela mulher comigo!
Oh… Ela me amar, já há muito concebia!
Ficaria como uma pérola, um anjo amigo,
Céus… Que primazia!
Papa Francisco, Deus meu, eu vos bendigo!
 Na minha suave arritmia,
Encontrar na tua mesa abrigo,
Na bainha do teu vestido, melodia,
No teu colar o código,
O da chave do seu coração, que com o meu mexia,
Num fulgor de corações, em união de leigo,
Com desejos e efusões de romaria,
Simultaneamente, encontros de olhar meigo,
Tudo para a união concorria,
Em tudo, o amor estava a ser pródigo,
Pérola de mordomia!
Nos caminhos do amor seguia e sigo,
Foi assim que encontrei a pérola de valor!
Num vértice ondulado, sedutor! 

Daniel Costa

terça-feira, 20 de agosto de 2013

POEMA AMOR MADURO


 
BOLHAS DE AMOR MADURO   

É saudável respirar ar puro.
Refletir sobre o mundo que me rodeia,
Bolhas de amor maduro,
Nunca me deixo prender na teia,
E teia me rodeará, pelo seguro!
Há que não cair em teias, há que ter veia,
Tendo performance de carácter duro,
Só o seguro amor que me enleia,
Com uma mulher bela, terei bonito futuro,
Ela é como creme que me bronzeia,
Ela é como radioso sol nascituro,
Pérola que, encontrei na areia,
Pérola de mulher, amor de futuro.
Mulher sereia,
Por quem me aventuro!
Por esse amor que me encandeia,
Ao amor me amparo e ao futuro!
Deixo a estrada que, a cada passo, me enlameia,
Deixo o rumo do, ora claro, ora escuro!
O coração arde, se incendeia!
Tudo me parece imaturo!
Agradeço aos deuses e a alguém a epopeia.
Bolhas de amor maduro!
fica­ o amargor que se saboreia!
Ficam bolhas de amor maduro! 

Daniel Costa

domingo, 18 de agosto de 2013

POEMA AMOR SUBLIMADO



AMOR SUBLIMADO  

Amor sublinhado,
Coração ardente,
Amor sublimado,
Desejado vertente,
Crescimento multifacetado,
Vulcão de erupção latente,
Sempre subordinado,
Obediente!
Ao ser amado,
Para o ter sempre presente,
Alegre e enamorado,
Feliz e contente,
Conivente, apaixonado!
Que assim o amor se alimente!
Se sinta ornamentado,
Pertinente,
Mulher sobre estampado,
Beleza reluzente,
Como se espreitasse namorado,
Amaria ser eu o vidente,
O seu apaixonado,
O seu moderno e eterno confidente,
Num estremecer desmesurado,
Confiantemente,
Me senti amado e motivado,
Dei passos em frente!
 Naquele peito batia amor sublimado,
Coração quente,
Amor sublimado! 

Daniel Costa

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

POEMA AMOR SONHADO I I




 
AMOR SONHADO I I     


Sonho doirado,
Me perseguiu a vida inteira,
Amor sonhado:
- Toda a maneira,
Desejado e almejado,
O que se deseja, anda na nossa esteira,
Se o positivismo estiver a nosso lado!
O desejo acontece, se a mente é verdadeira,
Amor sonhado,
Ainda que seja a vida inteira,
Até se nos deparar o ser almejado,
Até mesmo num banho de cachoeira,
Onde outro olhar estará fixado,
Imaginação verdadeira!
Amor sonhado,
Vontade que se perfila de maneira,
Para que o amor seja notado,
Por quem o persegue, de maneira lisonjeira,
Amor votado,
Em corações trémulos, como a chama da fogueira,
Dois corações de amor sonhado,
Encantados sem barreira,
Amor assim, por mim foi pugnado,
Numa dimensão altaneira,
Como viandante, acabei por me sentir amado,
Como viandante, retribuirei, de forma certeira!
Amor sonhado,
Amor de terra vagueira,
Amor regado,
Semeado com fé em leira!
Amor sonhado,
Marco de pedra de safira, eternamente, criado!


Daniel Costa

domingo, 11 de agosto de 2013

POEMA ALMA DUPLA



ALMA DUPLA    

Olhei a cúpula,
Da moderna catedral,
Alma dupla,
Em época estival,
Sendo recente a cápsula,
A sua grandeza, parecia medieval,
Quando todo era edificado com bula!
Modernamente, menos ornamental,
Mais vernácula,
Estava eu a cismar ritos, do lexical,
Uma elegante mulher de preto, sem lantejoula,
Vejo assomar, a me olhar na vertical,
Seu olhar fixei, como campânula,
Campânula da catedral!
A senti com leveza de papoila,
De carácter leal,
Seria a alma, minha dupla?
Estava munida de flores e de alto astral,
De verdura, para fazer face à canícula,
Como num festival,
Mulher amor, sem mácula,
Leve, como andorinha num beiral,
Me apaixonei, por ser também leve como libélula.
Ela era o meu ideal,
A esperaria como se dançasse o ula,
A mulher de porte desenvolto e natural,
Alma dupla,
Amor, de vida, bilateral!
 
Daniel Costa

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

POEMA PÉROLA DO BREJO

 
PÉROLA DO BREJO    

 
Aconteceu, como ar benfazejo!
 Um certo brejo, que produziu medronhos,
Foram  pérolas do Brejo,
Aconteceu! Não foram sonhos!
A ignara inocência, provocou o ensejo,
De tragar medronhos, aos molhos,
Em resultado: bebedeira de desejo,
Medronhos amarelinhos, enchiam os olhos,
Pérola do Brejo,
Emoções de alegria, sem escolhos
Sobreveio depois o feliz bosquejo,
Era ainda a bebedeira, de franzir sobrolhos,
Parecia se haver cumprido um desejo,
Do líquido extraído do fruto, não de abrolhos!
Pérola do Brejo,
Pura aguardente, de fazer sisudos, risonhos,
Em bebedeiras, de vaquejo,
De desejos bisonhos,
Em espécie de gargarejo,
A sair do interior de azevinhos
Pérola do Brejo,
A bebedeira, meus frades capuchinhos!
Suscitou imaginação, em murmurejo,
Uma mulher de carinhos
Um eco no Brejo, no vilarejo!
 Vestuário preto, colar de pérolas, seus linhos!
Verdadeira pérola do Brejo!
Bonita mulher! Trilhará meus caminhos?
Pérola do Brejo!
Amo tua sombra, amo o tempero dos teus cominhos!
Com um doce beijo, te desejo,
Pérola do Brejo!

Daniel Costa