domingo, 13 de janeiro de 2013

POEMA MARQUÊS DE POMBAL


MARQUÊS DE POMBAL

“No tempo do Marquês de Pombal
Usava-se em Portugal, o cabelo até aos pés
Agora só se usa o cabelo rés-vés”
“Oh Marquês!...
Vem cá abaixo outra vez”
Diz-se por aí no país, que precisava
Não de outro désposta como também foi o Marquês
O de Pombal que entre ideias liberais praticava
Também Conde de Oeiras
Onde hoje existe outra espécie de conde
Que à justiça arma ratoeiras
O Marquês de Pombal
Lá está altaneiro na sua estátua
Numa das principais Praças de Lisboa, de Portugal
Uma beleza, na estatuária, talvez sem parceiro
Num grandioso pedestal
Foi o nosso Primeiro
Como ele, por ironia, aqui nunca mais houve igual
E o País eternamente carente de dinheiro
De tudo, da justiça que impôs, de que já não há coragem
De acabar com a corrupção
De todo o mundo ladrão, a nefasta e tormentosa aragem
E o Marquês tomou a opção
Apesar de ter de se debater com terramoto
De um de Novembro de mil Setecentos
Ano de cinquenta e cinco, hoje maremoto
Teve de mandar reconstruir parte de Lisboa
Foi o promotor da primeira região demarcada vinhateira
A do Alto Douro como proa
No Brasil criou a Companhia do Grão Pará e Maranhão
A de Pernambuco e Paraíba
Na Bahia, capital de Salvador, sua estátua também faz figurão
Oh!... Marquês desce, vem cá abaixo outra vez
Para que Portugal volte ser grande Nação!

Daniel Costa
Poema e foto


2 comentários:

  1. Maravilha!
    Poema repleto de informações.

    Bjs.

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  2. Uma bela foto, Daniel! E um pedido que é homenagem ao Marquês de Pombal. Bjs.

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