domingo, 11 de agosto de 2013

POEMA ALMA DUPLA



ALMA DUPLA    

Olhei a cúpula,
Da moderna catedral,
Alma dupla,
Em época estival,
Sendo recente a cápsula,
A sua grandeza, parecia medieval,
Quando todo era edificado com bula!
Modernamente, menos ornamental,
Mais vernácula,
Estava eu a cismar ritos, do lexical,
Uma elegante mulher de preto, sem lantejoula,
Vejo assomar, a me olhar na vertical,
Seu olhar fixei, como campânula,
Campânula da catedral!
A senti com leveza de papoila,
De carácter leal,
Seria a alma, minha dupla?
Estava munida de flores e de alto astral,
De verdura, para fazer face à canícula,
Como num festival,
Mulher amor, sem mácula,
Leve, como andorinha num beiral,
Me apaixonei, por ser também leve como libélula.
Ela era o meu ideal,
A esperaria como se dançasse o ula,
A mulher de porte desenvolto e natural,
Alma dupla,
Amor, de vida, bilateral!
 
Daniel Costa

1 comentário:

  1. Boa noite amigo Daniel !
    sei encontrar na poesia o meu remanso.Sei que no seu poema tbm tem remanso.Ondas de amor e de delírios,faz a alma duplicar-se em brinde ao que sempre acontece,uma alma dupla em busca de vida,bilateral...
    Aplausos por mais um poema dentro do amor vivido.
    Abçssssssssss

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