quinta-feira, 14 de novembro de 2013

POEMA AMOR DE TABERNÁCULO




AMOR DE TABERNÁCULO    

Bonito crepúsculo,
O de climas tropicais
Amor de tabernáculo,
Também seria o das guerras coloniais!
Onde o pequeno tabernáculo foi espetáculo
Cada batalhão integrava seu capelão, não mais,
Guardião de um desse habitáculo,
Que a cada Domingo assentava arraiais,
Em diferente cenáculo.
Testemunhei, vivenciei, com os demais,
Tabernáculos eram quadriculo,
Cerca de dezena e meia de anos por matagais,
No presente, avistei com binóculo,
Atraentes mulheres: virgens de antigos rituais!
Não tive dúvida em eleger uma, amor de tabernáculo,
Estava num sonho dos reais,
Sonho, maior que maiúsculo!
Pressagiava amores cerimoniais,
Até ali humilde poeta, depois másculo,
Aproximei-me em passadas, incondicionais,
Muito desejei, da linda mulher um ósculo,
Ainda que, com ela em poses horizontais!
O amor dela desejei, como pináculo,
Aquela beldade, ao meu coração deu sinais!
Apaixonei-me, sem sentir obstáculo,
Sem sentir pecados veniais,
Amor de tabernáculo,
Amores de créditos e conceções de vitrais!
Amor de tabernáculo! 

Daniel Costa

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