segunda-feira, 9 de maio de 2011

POEMA INVERSO


POEMA INVERSO

Dirão ser controverso
Nada a fazer, é uma maneira de ser
Supersticioso só se for em relação ao inverso
Treze, dá-me a sensação
A interior opinião ser dia de sucesso
Desejarem-me mal então
Tanto melhor, é arrancada para o progresso
Um dia, era fim da jornada
Passei por uma viela da Lusitana cidade de Coimbra
A viagem de trabalho correra bem, sorria
Na viela uma cigana queria ler a sina
Dessa como penso o inverso
Mansamente, fui dizendo não à menina
Mirando-me vendo-me sorridente
Mais era incentivada e explorar a mina
Não, não e não
Creio que o fado é uma canção e não sina
Não, não e não, os factos são a minha razão
Teimava a garina
Eis senão:
Para afastar o possível mau olhado
Apesar de pensar o inverso
Do que muitos imaginariam desse fado
Travo de repente, seria controverso?
Olhe-me bem de frente, veja o meu ar de preocupado
Deseje-me todo o mal do universo
Foi em Coimbra onde também se canta o fado
A cigana calou e rodopiou no insucesso
A intenção ruiu
Sumiu no espaço, talvez no universo
Continuarei a acreditar
Foi certo, sorri do sucesso

Daniel Costa

1 comentário:

  1. Daniel..Bom dia!!

    Venho retribuir e agradeçer a amaável visita e comentário em meu blog.
    Gostei muito do seu poema. Adoro poesia.
    Poema alegre...toca nossa coração pela alegria que transmite.
    Um dia de paz!!
    Vou seguir o seu blog.

    Ma Ferreira

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