segunda-feira, 25 de julho de 2011

POEMA MEDO DE AMAR


MEDO DE AMAR

Quando um olhar doce de mulher
Me fixa com afinco, algo sinto
Um anjo, uma flor de malmequer
Porém, pode haver receio de avançar
Espera-se o enleio de quem nos quer
A mulher para mim prefigura uma flor
É assim que vejo florir a ternura
Da ternura resultará o amor
Um grande amor o coração encanta
Desse encantamento virá ardor
Não se deve ter medo de amar
Ter esse devaneio sem receio
No amor solta-se a liberdade
Ele, o amor, é divino
Que haja sempre intimidade
Deleitemo-nos
Com o amor de lealdade
Encha-se o espírito de sofreguidão
Enfim, se peque sem maldade
O que foi pecado, sendo recatado
Passou a um acto de humanidade

Daniel Costa

2 comentários:

  1. Querido amigo Daniel..

    Gosto da sua maneira de poetar!!
    È só sua e unica.
    Vc transmite o que sente de maneira tocar nosso coração!
    Parabéns poeta!!
    bj
    Ma

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  2. O receio da aproximação alimenta o sonho mas impede sua realização. Não há pecado no amor, nem quando deixou de nos trazer o perfume de flor que nos atraiu.

    Bjs.

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