sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

POEMA SEREIAS MUSAS AMOR



 

SEREIAS MUSAS AMOR


O poeta tem, sempre um teor
Para escrever
Sereias, musas, por vezes o amor
As sereias inspiraram mais poetas antigos sem peias
Luas ou luares não me dão jeito, Senhor
Senti ao vivo as suas teias
Dormir embalado pelos luares foi penhor
Cerca de dez anos em cabanas, dormi nas eiras
Era ficar noites ao luar nas cabanas
Com ele mentalmente, senti poesia nas beiras
Adorei o luar nas choupanas
Veio a puberdade, veio o desejo de amar
O coração imaginava musas
As sereias eram bonitas na literatura
Bonitas, perversas, almas difusas
Com a musa do amor, a poesia perdura
Quer-se eterna, para o coração sem escusas
Pode partir-se daí para um “buquet” do amor, rodeado de ternura
As musas podem ser o jardim do poeta
O seu mundo de verdura
Amar as musas não é estabelecer confusão
E ter no seu jardim a mais bela, a de maior altura
O amor das musas sempre será platónico
A flor maior, a eleita pode sempre ficar segura
Assim se podem juntar sereias
Musas e amor
Amor sem peias
O amor pode figurar como penhor
Do poeta, das suas veias


Daniel Costa

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