segunda-feira, 22 de outubro de 2012

POEMA ARRITMIA


POEMA ARRITMIA

O coração batia descompassado
Era na adolescência, de um dia
Arritmia hoje é sina, é fado
Tornou-se de estimação
Com carinho é tratado
Numa voragem de anil, azul
Com a coragem de seguir viagem
O coração bate a norte do Sul
Em ondas no éter, na metafísica
Da eternidade de intranquilidade
Sufocante, a parecer tísica
Longe de mim Senhor
É o fervilhar
Será a arritmia do amor
O amor ausente
Acontece uma espécie de dor
De quem ama o presente
A arritmia da dor
Do amor que se sente
Balança coração
O teu balançar não mente
Sempre tranquilo
Aparecerá alguém de repente
Te compreenderá
E amará, será gente
A arritmia, não é mania
Coração que ama, espera docemente

Daniel Costa

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