De espírito sempre a voar vivia
A vetusta fada imaginava
A fada da fantasia
Fantasiava e voava
Até que um dia
A idade pesava
Em depoimentos se desfazia
Recado apresentava
O mundo ouvia
Ela a representar convidava
O mundo saber queria
De um querer que amava
Amava a sua fantasia
Menina enlevada
Sempre fazia o que queria
Sendo fada foi amada
Quando imaginava, fugia
Fada de alma pirada!
Refugiava-se na sua fantasia
Sempre amava
Aconteceu um dia
Já não se sentia admirada
Pareceu-lhe que envelhecia
Fada desvairada
Desde então se condoía
Fada pirada
Rodopiava e gemia
Já não sentia jeito para a vida animada
De outro dia
Fada do amor viciada
Fada da fantasia
Daniel Costa
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