quinta-feira, 9 de junho de 2011

POEMA LUCIFER

LÚCIFER

Tanto pode ser homem como mulher
Dizem que os anjos não têm sexo
O que se revoltara contra Deus, lúcifer
Seja lúcifer, diabo, mafarrico, ou demónio
Tinha o seu condomínio como um anjo qualquer
A Deus talvez conviesse um mafarrico louco
Vestiu-o de preto expulsou-o do céu
Ficou com um bode expiatório a vaguear um pouco
Criou o inferno e os seus habitantes
Ficaram anjos e arcanjos a vigiar como loucos
Nos seus domínios não serão bastantes
Lúcífer esse anjo que se tornou taralhoco
Prometeu no seu aspecto negro e feio, dia a dia corrompe mais
Com benesses a parecer banais, a fazer sonhar um pouco
Deus também será apenas um
Dizem presente em todos os instantes
Do que se ouve falar é de muitos deuses
Como se fossem veraneantes
A maldade a persistir, também esses a fazer atrair
Lúcífer a criar a cada momento mais apoiantes
Se não vem um infinito Deus e nos acode
Uma parte do mundo fica como louco
A outra um pagode
O homem bom, o que tem sonhos de bondade
Enquanto espera e luta, que se acomode
Ficará sempre um Zé Ninguém
O Zé que tudo pode

Daniel Costa

4 comentários:

  1. Daniel...nunca tinha lido na assim de sua autoria.
    Forte o poema.
    ´Parabéns!
    E obrigada pelo comentario em meu blog.
    Vc tem razão em seu comentário.
    bj
    Ma

    ResponderEliminar
  2. Daniel este poema é muito bom !vim te desejar otimo fim de semana!

    ResponderEliminar