sexta-feira, 10 de junho de 2011

POEMA MADRUGADAS


MADRUGADAS

Fim de noites sossegadas
Constituem o meu elan
São as minhas madrugadas
Não impõem os limites que se iniciam com a manhã
Horas de mente mais inspiradas
Talvez um vicioso ciclo
Parecem-me assim as minhas madrugadas
Atentemos no ditado:
“Deitar cedo e cedo erguer
Dá saúde
E faz crescer”
Creio que entrei na onda na hora
Na hora de nascer
O ditado que era do meu mundo rural
Parecerá sem sentido
No mundo actual
Porém as minhas madrugadas
Jamais deixaram o elan
Vivi sempre as suas toadas
A mente durante o dia sonha e vive tanto
Visões sempre deslumbradas
Que à tardinha quando se vislumbra o ocaso
Nada a fazer senão esperar de novo a madrugada
Ela soará e se sentirá
Depois chegará a alvorada
Sem desprimor para outros períodos de tempo
A alma sente que passou uma bonita lufada
Funcionou a inspiração da mente
Como se sentisse uma orvalhada
Uma cintilante orvalhada que se revela
Com o despontar da alvorada

Daniel costa

2 comentários:

  1. Poeta Daniel..seus poemas sempre me encantam.
    Você brinca com as palabvras lindamente!
    Bj e bom final de semana!

    MA

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