terça-feira, 16 de outubro de 2012

POEMA TIMIDEZ

                                           


POEMA TIMIDEZ

Era uma vez
Começavam assim as histórias
Sempre houve timidez
Aquelas ainda estão nas memórias
Será sensatez?
De quem soube imaginar e realizar?
Será instinto, a timidez?
Será instinto de grandes pensadores?
Singularidades de admirar e acatar de vez?
Sagacidades privilegiadas… senhores!
De sana sensatez
Quase sempre mal amadas
Daí a timidez
Mal amadas porque sabem pensar
Enquanto muitos nem fingir sabem
Como podem? Cada sucesso amar!
A maioria, talvez sem o sentir
Desejam ser líderes sem saber valsar
Oh mundo! Podes ter pena desta gente pequena
Que não sabe apreciar
Os que pensam e realizam
Que encontram na timidez o meio de se refugiar
Terão tido também educação espartana
Continuando sempre a realizar
Não vá a irmã morte
Quando chegar, também se ufanar
Fiquemos cientes! A timidez revela faculdades
Na lapela não de podem mostrar
Podem iluminar, ser sentidas
Por quem sabe sentir a verdade
Encontrando timidez
De frontalidade e humildade
Oh! Timidez, que bem podes esconder felicidade e altivez
Pressupões a procura da verdade
Ainda que nos feitos menores… feitos reais
A fazer avançar a humanidade

Daniel Costa


1 comentário:

  1. Boa noite, Daniel. A timidez, na minha opinião, pode esconder muitos sentimentos nocivos quando em demasia, mas há a natural, a do primeiro contato, quando não sabemos o que iremos encontrar pela nossa frente!
    Concordo que há o tímido feliz e infeliz.
    O feliz, é aquela pessoa que em sua timidez curte a vida mais recatadamente.
    Já o infeliz, é o que possui na maioria das vezes um complexo de inferioridade, por essa razão, se isola.
    Daí, a morte espiritual.
    A timidez tem de ser trabalhada a fim de que não prejudique quem a tem.
    Beijos na alma e fique na paz!

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